Bárbara: Não tem como! Nada e nem ninguém vai estragar meu casamento.
Paula: No seu lugar eu não teria tanta certeza! Muitas coisas podem acontecer! Você pode me bater, tentar me matar e pode ate ir presa.
Bárbara: Mas eu não vou fazer isso!
Paula: Pena que não é você que vai fazer essa escolha?! Sou eu.
Paula tira uma faca da bolsa.
Bárbara: Guarda essa faca ou eu começo a gritar.
Paula: Não sou eu quem vou te machucar e sim você que vai me ferir! Eu já te disse sua anta.
Paula começa a bater em si mesma e depois pega a faca e faz vários cortes em seu braço. Ela começa a gritar e pedir socorro. Logo vários policias ouvem os seus gritos e invadem a casa para socorre- lá.
Paula: Por favor, me ajuda! Eu vim ate a casa dela em missão de paz e ela começou a me agredir e...
Bárbara: É mentira, eu não fiz nada com essa maluca.
Policial: Vocês duas terão que me acompanhar ate a delegacia!
Paula e Bárbara saem junto com os policiais.
Hospital Nossa Senhora Aparecida – Noite – Quarto.
Laura entra no quarto.
Clarisse: Minha filha! Eu estava com tantas saudades de você!
Laura: Eu também!
Clarisse: Por que você está olhando pra mim deste jeito?
Laura: Seu rosto!
Clarisse: O que tem meu rosto! O que aconteceu comigo?
Laura dá um espelho a Clarisse.
Clarisse: Não! Isso não pode ser verdade, eu estou delirando! Eu não sou assim, eu não quero ser assim!
Laura: Fica calma, mãe!
Clarisse: Eu só vou ficar calma, o dia em que eu me vingar da Paula! O dia em que eu a ver atrás das grades, junto com os ratos, amargando a solidão. Aquela desgraçada acabou com a minha vida, ela conseguiu me enganar, e se não bastasse, desfigurou o meu rosto por completo.
Laura: Eu juro que eu vou me vingar dela, eu prometo que eu vou destruí - lá, que eu vou a fazer pagar por tudo o que ela te fez! Pode demorar o tempo que for, mas eu vou cumprir essa promessa.
Laura e Clarisse se abraçam.
Delegacia – Noite – Sala do delegado.
Paula, Bárbara chegam à delegacia.
Delegado: O que foi que aconteceu?
Paula: Eu cheguei a casa em missão de paz, daí ela começou a me bater, e depois pegou a faca e começou enfia - lá em meus braços.
Bárbara: É mentira, isso é um absurdo! Vocês deviam estar procurando bandidos, prefeitos corruptos e não pessoas honestas como a gente. Há, eu já ia me esquecendo que o senhor não pode fazer isso, por que se não perde o seu tão querido dinheiro que ganha para acoberta - lós nas suas falcatruas.
Delegado: Já chega a senhora está presa por desacato a autoridade e por agressão física, podem leva- lá daqui.
Os Policias levam Bárbara algemada.
Igreja Nossa Senhora do Carmo – Noite.
Carlos está aflito no altar.
Padre: Meu filho, eu não posso esperar a noite inteira!
Carlos: Espere só mais um pouquinho, eu tenho certeza que a Bárbara não vai me deixar na mão.
Padre: Acho que você está enganado! Ela está muito atrasada, acho que ela te abandonou.
Paula entra na igreja.
Paula: Não vai ter mais casamento, a Bárbara foi embora do país. Ela te largou Carlos.
Carlos: Como assim, ela me largou?
Paula: Antes de ir embora, aquela bandida tirou todo o dinheiro da conta conjunta que a gente tinha.
Carlos: Não! Isso não é verdade.
Paula: Tente se conformar! Eu sempre avisei vocês sobre o caráter dela, mas vocês não me deram ouvidos! Agora agüente as conseqüências.
Carlos sai da igreja arrasado.
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