Corações Partidos| 21° Capitulo| Clarisse desfigura o rosto de Paula.



Paula: Isso não é possível.Você ta morta. Eu te vi dentro do caixão...
Clarisse: Eu te enganei. Foi tudo uma armação minha e da Bárbara pra poder acabar com você.
Paula: Sai daqui ou eu começo a gritar.
Clarisse: Tolinha. Eu já me precavi. Os seguranças eu subornei, os seus vizinhos são uns patetas. Você ta sem saída.
Paula: Você ta louca. Esse seu sentimento de vingança ta acabando com você.
Clarisse: Quem é você pra falar de loucura? Paula, você é a pessoa mais insana, sem caráter na qual eu topei na vida. No passado eu te dei minha amizade, minha compreensão, e você só causou desgraças na minha vida.
Paula: Você teve o que mereceu. Serviu de lição pra deixar de ser tola, ingênua.
Clarisse dá um tapa na cara de Paula.
Clarisse: Cala a boca. Agora chegou a minha vez de falar e você escutar quieta. Você se acha muito esperta, mas na verdade não passa de uma mal amada. Você não é capaz de amar ninguém. E ninguém é capaz de te amar. Você só tem amor próprio, só ama a si mesma.
Paula: Quem é você pra falar alguma coisa de mim, sua anta?  Você não é nada. Não passa de um montinho de merda onde as pessoas passam por cima sem dó nem piedade. Será que você não tem espelho em casa, pra ver que você se transformou em um monstro? Sinceramente, eu tenho pena de você.
Clarisse: No seu lugar eu não estaria rindo queridinha. Daqui a alguns minutos você estará igualzinha a mim. Por que eu vou acabar com você.
Paula: A sua filha já ta presa por que tentou fazer mal a mim. Te colocar numa cela junto a ela, não vai ser difícil.
Clarisse se abaixa, e tira do bolso uma algema. Coloca a algema em Paula e a amarra nós pés do sofá.
Paula: O que você vai fazer comigo sua maluca?
Clarisse vai ate a cozinha. Depois de alguns minutos ela chega com um broche de metal com a inicial C sobre as mãos.
Clarisse: Vou deixar você marcada pra sempre. Sempre que se olhar no espelho é de mim que você lembrará.
Clarisse coloca o broche no rosto de Paula. Ela grita de dor.
Paula: Isso ta quente? Você ta queimando meu rosto? É isso?
Clarisse: Não só queimando, mas deixando nele a minha marca.
Clarisse impiedosa pressiona o broche em varias partes do rosto de Paula.
Clarisse: Eu disse que iria me vingar de você. Demorou mas agora sim eu posso sentir esse gostinho gostoso de te ver destruída... Arruinada. E sinto prazer só de pensar que estou tirando de você o seu bem mais precioso: Sua beleza. Caráter você não tem nenhum. Agora ta sem nada, no fundo do poço.
Paula desmaia por causa das fortes dores.

Cadeia – Sala de visitas – Noite.
Murilo entra. Laura se vira.
Laura: O que ta fazendo aqui?
Murilo: Eu vim te apoiar.
Laura: Eu não confio em mais ninguém. Muito menos em você.
Murilo: Você não pode me condenar pelos erros da minha mãe.
Laura: Deve ter vindo aqui à mando dela. Trouxe alguma coisa? Uma arma? Algum tipo de veneno?
Murilo: Você pode ate não acreditar, mas eu sou o oposto da minha mãe.
Laura: E por que veio justo agora aqui, conversar comigo?
Murilo: Me lembrei que você tava aqui, sozinha, que não tem ninguém pra lutar por você, e lembrei também de que tudo isso é por causa da minha mãe. Eu me sinto na obrigação de te ajudar.
Laura abraça Murilo.
Laura: Desculpa. Eu tenho essa mania mesmo de julgar as pessoas só pelas aparências... Mas foi a vida que me fez assim. E agora é só o tempo pra mudar.
Murilo: Deixei la na portaria algumas coisas que você vai precisar: Toalha, roupas, essas coisas.
Laura: Obrigado, e mais uma vez me desculpe.
Murilo: Nós veremos muito em breve. E não será aqui... Por que farei de tudo pra te ver livre daqui.

Uma semana depois – Hospital – Recepção – Dia.
Larissa e Pedro estão juntos na recepção. O medico chega.
Larissa: E então doutor? Como está a minha mãe?

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