CENA 1 - APÊ DE
BÁRBARA - SALA - NOITE.
Carlos chega e puxa Bárbara. Paula
se levanta.
Paula- Você
sempre estragando meus planos, né? Dessa vez resolveu colocar a mamãe contra
mim. O que você ganha fazendo isso? Cuida da sua vida e me esquece!
Bárbara- Carlos, eu não to me
sentindo bem! Me ajuda, não deixa eu perder meu filho, por favor!
Paula- (maquiavélica) Tomara
que essa criança não nasça com vida! Se isso acontecer de verdade eu juro que
passo a acreditar na justiça divina. Você tanto fez que vai ter o que merece
Bárbara- Eu não vou perder meu
tempo discutindo com você! É a vida do meu filho que ta em jogo, e isso pra mim
é mais importante que tudo.
Bárbara se apóia em Carlos e os dois saem. Paula
sorri.
AMANHECE
CENA
2 - MANSÃO DE LAURA - SALA- DIA.
Paula entra. Laura se levanta do sofá e a
encara.
Paula- Não precisa se
preocupar! Só vim pegar as minhas coisas!
Laura- Juro que não queria que a nossa relação
terminasse assim. Mas você não muda, parece que está mesmo disposta a ser essa
pessoa amargurada pra sempre!
Paula- Eu não tenho culpa. A vida me ensinou a
ser assim.
Laura- Você devia agradecer a
Deus por ter encontrado alguém pra te tirar daquele lugar, uma
pessoa que te amasse, te desse carinho e/
Paula- Pois eu preferia ter ficado naquele
bordel sendo usado e abusado por aqueles brutamontes do que ter que viver ao
lado de alguém assim como você!
Laura- Você não sabe o que ta
dizendo, ta completamente louca, fora de si.
Paula- Se me amasse de verdade como diz amar,
não me deixaria na pior, teria pago a minha fiança e eu não precisaria ter
ficado tanto tempo em cana.
Laura- Tem que aprender a se virar sozinha! Não
pode ficar a vida toda vivendo do meu dinheiro, se liberta dessa magoa, desse
rancor que tem dentro de você por que só assim você vai conseguir ser feliz
minha filha.
Paula- (chorando) Que se dane a felicidade!
Paula sobe.
CENA 3 - CASA
DESCONHECIDA - SALA- DIA.
Paula já conversando com Alberto.
Paula- Perfeito! Lugar ótimo pra
esconder aquela peste. Vai ser fácil demais arrancar dinheiro
daqueles babacas.
Alberto- Espero que ela não dê
trabalho! Tenho estopim curto.
Paula- Se ela tentar resistir
bate! (risadas) Qual é o problema?
Alberto- Agora quanto ao pagamento?
Paula- Isso a gente vê depois. E mais uma coisa:
Eu não admito falha, de maneira alguma!
Alberto- Pode ficar tranqüila. A madame não
tem por que se preocupar com isso.
Paula e Alberto se encaram.
CENA 4 - HOSPITAL
PUBLICO - QUARTO- DIA.
Carlos entra. Bárbara está deitada na maca. Os
dois se encaram.
Bárbara- Então, Carlos? Como o
nosso filho está?
Carlos- (chorando) Você sofreu um
aborto espontâneo! Perdeu o bebê.
Bárbara- (aflita) Então quer
dizer que a Paula conseguiu mesmo? Ela jurou que ia acabar comigo e
ta conseguindo fazer isso aos poucos. Não é justo, Carlos!
Carlos- Não pensa desse jeito. Se
isso aconteceu foi por que tinha que acontecer. Deus sabe o que
faz.
Bárbara- (chorando) Que Deus é
esse que acoberta a maldade das pessoas? Que fica do lado de gente que nem a Paula
e abandona a gente? Agora pra frente eu vou fazer justiça com as minhas
próprias mãos. Ela vai ter o que merece.
Carlos abraça Bárbara.
HORAS
DEPOIS...
CENA 5 - COLÉGIO DE
CLARA - ENTRADA- DIA.
Clara e Clarisse já saindo do colégio.
Alberto junto de seus capangas saem do carro e começam a atirar pra todos os
lados. Ritmo. Alberto se aproxima das duas e tenta puxar Clara, mas Clarisse
resiste, ele atira nela que cai no chão. Ele coloca Clara entre os braços, a
joga dentro do carro e sai em alta velocidade.
FIM
DO CAPITULO
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua opinião, ela será muito útil para nós.