Sociedade Anônima - 2° Capitulo - Ester e Bruno armam contra Nunes



CENA 1- MANSÃO DA FAMILIA SOARES - SALA – DIA.

Ester andando por todos os lados. Rafael se aproxima.

Bruno- Por que está nervosa?

Ester – Tenho medo. Laura me fez acusações terríveis, falou o que não devia e agora a policia vai vir encima de mim, vai exigir explicações! Tenho medo de me enrolar e acabar sendo presa.

Bruno- E se a culpa caísse encima dela? Se o jogo virasse e a Laura ficasse como a principal suspeita?

Ester – Impossível. Ela não seria capaz!

Bruno- Mas e se a suposta arma do crime fosse encontrada nos meio das coisas dela? Acho a historia teria outro desfecho.

Ester – Ate que não seria uma má idéia. Mas quem sabe a culpa poderia cair encima de outra pessoa. No Nunes, por exemplo. Assim podemos nos livrar de dois problemas ao mesmo tempo!

Bruno- Jogada de mestre! Mas me responde uma coisa, mãe: Você matou a Alice?

Ester – Apesar de odiar aquela garota e ela ser a causa da maioria dos meus problemas, não a matei. Mas Não por falta de vontade, mas por falta de tempo! Agora vamos parar logo com essa ladainha pra tratarmos de pensar em como incriminar aquele velho caquético!

Ester ri.

CENA 2- CASA DE GUILHERME - SALA – DIA.

Guilherme pensativo. Luana chega.

Luana – Reage, Guilherme! Não é possível que mesmo depois de morta aquela mulher vai continuar infernizando a nossa vida!

Guilherme – Como é que você pode agir assim? Com tamanha frieza? A Alice foi uma pessoa importante pra mim, eu a amei muito.

 Luana – (gritando) Amou, mas te fez sofrer! Ela não pensou nem um pouquinho antes de te largar pra ficar com a Doralice!

Guilherme – (gritando) Cala a boca!

Luana – É a realidade, Guilherme. Se acostume. Você foi mais que traído, meu amor. Você foi trocado por uma mulher.

Guilherme – Ela me amava. Eu sei disso, alguma coisa de errado estava acontecendo com a Alice, não sei o que, mas de um tempo pra cá ela andava bastante estranha.

FLASHBACK
CENA 3- CASA DE GUILHERME - SALA – DIA.

Alice e Guilherme já conversando.

Alice– É isso mesmo. To terminando tudo. A gente não pode mais continuar vivendo nessa mentira, é pior pra mim, pra você...

Guilherme – Como assim? O que deu em você? Não to te reconhecendo!

Alice–Eu agora sou outra pessoa. Cansei de bancar a apaixonada a espera do seu príncipe encantado. Eu to afim de novas experiências, de me embarcar num outro universo. Universo esse que você não pode me mostrar.

Alice sai transtornada.

CENA 4- DELEGACIA – SALA DO DELEGADO – NOITE.

Ester e Nunes se sentam. Junior os encara.

Nunes– Então, delegado! Qual o motivo de ter nos chamados aqui? Alguma novidade?

Junior – A perícia já examinou o corpo da garota. Não vou mentir pra vocês, foi um crime bárbaro, cometido com índices de crueldade. Pelo que conta nos exames primeiro ela foi asfixiada, logo em seguida recebeu na cabeça um golpe de algo perfurante que ainda não conseguimos identificar, mas pelo que tudo indica foi de uma enxada. Também foram encontrados em seu corpo vários cortes que provavelmente/

Nunes – Basta! Pra mim já chega, eu não quero ouvir mais nada. A única coisa que eu exijo é que esse assassino seja encontrado, o mais rápido possível. Já podemos ir?

Junior – Sim. Mas amanhã precisamos dos dois aqui bem cedo. Precisam prestar seu depoimento.

Ester– (nervosa) Depoimento? A gente precisa mesmo? Que coisa desagradável.

Nunes – Sinto muito, mas é necessário!

Ester engole seco. Todos se encaram. 

QUEM MATOU ALICE?

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