RIO DE JANEIRO, 1993.
CENA 1- MANSÃO DE
CLARISSE - QUARTO - DIA.
Clarisse e Paula já sentadas na cama, vendo
algumas fotografias de Roberto e Clara.
Paula- Queria ter tido a mesma sorte
que você! Tem uma filha adorável, um marido espetacular,
uma família perfeita!
Clarisse- Ta
dizendo isso por causa da Bárbara, né?
Paula- Aquela
mulher não me dá sossego! Parece que ela ta mesmo disposta a destruir a minha
vida! Ela declarou guerra, mas infelizmente eu não tenho armar pra lutar.
Clarisse- Como assim?
Paula- A Bárbara ta me
pressionando! Se meteu numa enrascada, ta encrencada com a policia e ta
querendo dinheiro pra fugir do país! Era a minha chance de me ver livre daquela
bisca, mas eu não tenho a grana que ela ta pedindo.
Clarisse- Não se
preocupe com isso! A gente vai ao banco agora e retira essa tal quantia! Eu não
vou te deixar na mão. Eu só vou tomar um banho rápido e depois a
gente vai ate o banco.
Paula- (chorando) Obrigado!
Clarisse sai. Paula levanta, se
vira para o espelho e ri.
Paula- (sarcástica)
Ah, Paula, esse ano você ganha o Oscar! Show de interpretação, sua
linda!
ANOITECE
CENA
2 - MANSÃO DE LAURA - QUARTO - NOITE.
Paula já se maquiando em frente
ao espelho. Laura entra, puxa a filha e lhe dá um tapa na cara.
Paula- Ta
louca? Pirou, sua velha?
Laura- Cala a
boca por que agora sou eu quem vai falar: Como é que você teve a coragem de me
roubar? Eu pensei que você tinha mudado, que o tempo que você passou na cadeia
tinha te servido pra alguma coisa, mas agora eu vi que
foi inútil, que você continua a mesma ladra de sempre!
Paula- Eu tava
precisando de dinheiro! To fechando um negocio que vai me dar muita grana e
precisava desse empréstimo.
Laura- Que negócios?
Paula- Vê se não me enche! Na
hora certa você vai saber. Agora me dá licença, eu preciso sair.
Paula vai em direção da porta.
Laura vai também, se aproxima dela e começa a rasgar o vestido de Paula.
Laura- (Gritando) Eu
te odeio! Eu odeio você, sua ladra!
Paula- Me
solta sua velha imunda!
Paula empurra Laura no
chão.
Laura- Vai embora da minha
casa! A Bárbara tinha razão, você não mudou e nem nunca vai mudar, vai
continuar a vida toda sendo essa pessoa mesquinha, sem caráter!
Paula- Agora eu to entendendo tudo... Tem dedo da Bárbara nessa historia, aquela mulher não para mesmo de querer infernizar a minha vida, né? Mas vai ter troco, ela vai me pagar caro! E pra que deixar pra depois? Eu vou ate lá agora mesmo.
Laura- Você não vai, volta aqui!
Paula sai e tranca a porta.
CENA
3 - AVENIDA DESCONHECIDA - NOITE.
Paula já em alta velocidade,
costurando vários carros. Ela bate na traseira de um carro e sai.
CENA 5 - APÊ DE
BÁRBARA - NOITE.
Paula bate na porta. Bárbara abre.
Bárbara- Você por aqui?
Paula- Você
não tem o direito de se meter na minha vida. Achou mesmo que ia poder me
enganar ate quando? Eu já saquei o seu joguinho, já sei que ta fazendo de tudo
pra difamar minha imagem com a mamãe.
Bárbara- Não
é necessário eu difamar a sua imagem. Você faz isso muito bem
sozinha.
Paula- Pois
isso não me interessa mais! Vim aqui com o propósito de te presentear, e ta
aqui o seu presente!
Paula esbofeteia Bárbara. As
duas se encaram.
Bárbara- Você
acha mesmo que tem o direito de entrar na minha casa, me agredir e depois ficar
por isso mesmo? Pois ta aqui o que você merece.
Bárbara estapeia Paula, que
cai. Bárbara se senta encima da rival e começa a lhe estapear.
FIM
DO CAPITULO
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