CENA 1 - MANSÃO DE
CLARISSE - SALA - NOITE.
Paula se vira.
Clarisse - Olha pra cá, Paula! Se vira pra mim
e nega o que a sua irmã disse. Diz que tudo isso é mentira. Eu preciso ouvir
isso da sua boca. Já basta pra mim.
Paula encara Clarisse.
Paula - Não, Clarisse! Eu vou negar. Cansei
de mentir. Eu sou sim essa bandida, cometi vários crimes, fui presas inúmeras vezes
e tava tentando fazer com você o mesmo que fiz com dezenas pessoas. E ate que
não foi muito difícil conseguir o que eu queria. Me fiz de sua amiga,
fui conquistando meu território, ate consegui o que eu queria.
Clarisse - E o que você queria?
Paula - Dinheiro! Muito dinheiro.
Clarisse - Eu to perplexa com tudo isso que eu
acabei de ouvir. Eu não consigo acreditar que uma pessoa possa ser capaz de
fazer tudo o que você fez por dinheiro! Por ambição.
Paula - Você diz isso por que nasceu em
berço de ouro, não passou nem pela matade do que eu passei.
Clarisse - (chorando) Nada justifica o que
você fez! Mas de uma coisa você pode ficar ciente: Eu vou te destruir. Vou te
botar na cadeia de novo, mas dessa vez vai ser pra vida toda.
Paula - Se enxerga! Você ta no Brasil. Esse
papo de justiça aqui não cola. Por isso suas ameaças não me intimidam.
Clarisse - Cachorra! Vadia. Eu acabo com você.
Clarisse avança em Paula, que a contem a joga encima da
cama.
Paula - E nem ouse tentar entrar no meu
caminho. Caso isso aconteça, eu não vou medir esforços pra passar encima de
você e te esmagar todinha!
Paula sai sorrindo.
CENA 2 - APÊ DE PAULA
- SALA - NOITE.
Paula abre a mala com dinheiro e sorri. Pega o celular e
disca.
Paula - (ao tel) Olá, Gustavo! Aqui é a Paula.
Podemos nos encontrar?
Gustavo - (ao tel) Só se for pra eu acabar de
vez com você! Eu já perdi minha paciência.
Paula - (ao tel) Eu já tenho o dinheiro.
Muito mais do que eu te devo é claro. Pode ficar tranqüilo que eu vou pagar
tudinho.
Gustavo - (ao tel) Só espero que não seja mais
uma das suas armações. Por que se eu ao menos suspeitar que você ta tramando
contra mim eu juro que eu te mato e jogo seu corpo pros porcos! Se é que eles
vão querer comer algo assim como você. Tão podre!
Paula - (ao tel) E por que eu taria tramando
contra você? A gente é parceiro, se esqueceu?
Gustavo - (ao tel) Você que deve ter se
esquecido disso. Eu to na pior, Paula! Na sarjeta e tudo isso por sua culpa.
Portanto é melhor você não pisar na bola de novo. Te encontro daqui uma hora no
mesmo lugar de sempre.
Paula desliga o telefone, pega sua bolsa e sai.
CENA 3 - APÊ DE
BÁRBARA - SALA - NOITE.
Paula entra. Bárbara
se levanta assustada.
Paula - Quando é que você vai parar de me
perseguir? Já não bastava ter colocado aquela velha burra contra mim, agora
teve que contar toda a verdade pra Clarisse?
Bárbara - Você é suja! Não vale o chão que
pisa. A Clarisse é uma mulher boa, bacana, não merece um estorvo como você na
vida dela.
Paula - Você sempre bancando a integra,
mulher seria de caráter! Mas só eu sei quem você é de verdade. Ou ta se
esquecendo de tudo o que me fez? Tem uma divida comigo! Se esqueceu?
Bárbara - Não me tortura com essa
historia de novo! Eu já sofri muito com tudo isso.
Paula - Eu pago por uma coisa
que você fez e ainda tem coragem de falar que sofreu? Fala sério, Bárbara! Tira
essa mascara, mostra quem você é de verdade por que se não eu vou fazer isso.
Bárbara - Mas você prometeu que
nunca ia falar disso pra ninguém! Me jurou que não me torturaria de novo com
essa historia.
Paula - Prometi, mas não vou
cumprir! Você mexeu com quem não devia minha querida! Agora vai ter que pagar.
(sarcástica) A mamãe e o Carlos vão gostar muito de saber dessa novidade! Como
é que eles vão reagir a essa revelação? Eu acho que você ta ferrada,
maninha!
Bárbara – Você não pode fazer
isso! Não tem moral pra me condenar, muito menos pra colocar o meu caráter em
jogo.
Paula – O preço que você vai
pagar por ter atrapalhado os meus planos vai ser bem alto, Bárbara. Pode ter
certeza que você vai me pagar caro.
Paula sai.
Bárbara - Eu tenho que parar essa
mulher! A Paula não pode continuar brincando comigo dessa maneira. Eu vou
mandar ela pra cadeia, pro lugar de onde ela nunca deveria ter saído.
FIM DO CAPITULO
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