CENA 1 - APÊ DE
BÁRBARA - SALA- DIA.
Bárbara- Eu não sei se estou disposta a fazer isso. O que eu
queria já consegui. Era desmascarar aquela mulher, te salvar das garras daquela
maluca.
Clarisse- Você me salvou, mas a Paula
ainda continua impune! Livre pra fazer mais vitimas.
Bárbara- Te entendo! Ta com os
sentimentos feridos por que foi enganada, durante todos esses anos, mas tem que
tentar recomeçar, esquecer a Paula, por que só assim você vai conseguir ser
feliz novamente. Vingança é um caminho sem volta, quando você embarca numa, é
melhor de vez cavar duas covas.
Clarisse- Eu to disposta a tudo! E já
que você não vai me ajudar, terei que seguir meu caminho sozinha!
Clarisse sai.
CENA 2 – TERRENO
ABANDONADO - DIA.
Paula vai acordando bem lentamente. Se levanta, e ao olhar
para os lados se vê num imenso terreno. Ela se levanta, e começa a gritar.
CENA 3- MANSÃO DE
CLARISSE - SALA- DIA.
Roberto chega. Clarisse se levanta.
Clarisse- Passou a noite aonde?
Roberto- Tive que dar um jeito na
Paula. Ela não podia ficar impune depois de tudo que me fez.
Clarisse- Não vai me dizer que
matou a desgraçada?
Roberto- Não. Longe disso. Mas pode
ter certeza que o que fiz vai manter aquela vagabunda longe de nós pra sempre.
Clarisse- Seu idiota! Tem uma
chance dessas nas mãos e a deixa fugir? Devia ter prendido aquela ordinária,
deixado ela num porão, sei lá. Mas tenho que reencontrar a Paula, é uma questão
de honra!
Roberto- Não to te reconhecendo! Ta
fria, obsessiva. O que ta acontecendo com você, Clarisse?
Clarisse-
(chorando) Você ta certo. Olha o que eu to me tornando. Não vale a pena! Me
igualar a ela, é mera perda de tempo.
Roberto- Vamos esquecer aquela
mulher! Ela não vai entrar no nosso caminho nunca mais! Eu juro.
Clarisse- Promete
que nunca vai me abandonar? Que nunca mais vai mentir pra mim?
Roberto e Clarisse se beijam.
3 MESES DEPOIS
CENA 3- MANSÃO DE
LAURA - QUARTO- NOITE.
Bárbara já terminando de abotoar seu vestido, em frente ao
espelho.
Laura – Você ta deslumbrante.
Vai ser a noiva mais linda que o Rio de Janeiro já viu!
Bárbara- To tão feliz que me dá ate
medo! Parece que agora tudo ta se encaixando no seu devido lugar: A faculdade
de medicina, o Carlos, minha gravidez!
A empregada entra.
Empregada – Chegou essa carta pra você,
Dona Bárbara.
Bárbara abre a carta.
Bárbara- (lendo) Pensou que ia conseguir ser feliz? Eu jurei
pra você que ia destruir sua vida. Não importa como, nem onde! Você destruiu a
minha vida uma vez e agora é a minha hora de voltar a atacar. Tirando de você,
a coisa que você mais ama. Paula.
Laura – O que houve? Você ta
pálida.
Bárbara- A Paula. Ela ta de volta.
Quer tirar de mim o que eu mais amo. O Carlos! Ah, meu Deus! A Paula vai matar
o Carlos. Eu tenho que impedir.
Bárbara sai.
CENA 4- AVENIDA
DESCONHECIDA - NOITE.
Transito congestionado. Bárbara dentro de um táxi, aflita. Ela
sai do táxi e começa a correr, costurando os carros.
CENA 4- APÊ DE BÁRBARA
- QUARTO- NOITE.
Carlos terminando de dar um nó em sua gravata. Paula
aparece.
Carlos – O que a aqui?
Paula- Acho que já está atrasado pra
cerimônia. Não pode deixar a Bárbara esperando.
Carlos – Sai daqui, Paula! Não
vai conseguir estragar o dia mais feliz da minha vida. Vai embora.
Paula- Toda ação tem sua areação. A
Bárbara cometeu um erro grave ao se colocar contra o meu caminho. O preço que
ela vai pagar é irrisório ao que ela me fez, mas tudo bem. Só de saber que ela
vai perder aquilo que ela mais ama já me satisfaz. Preparo pra morrer, Carlos?
Paula retira uma arma da cintura.
Carlos – (nervoso) Não faz isso,
Paula! Abaixa essa arma.
Paula- Pode ficar calmo. Vai ser um tiro
certeiro, não vai doer. Eu vou poupar você da dor, vai ser rápido, você vai
ver.
Carlos – Por que
tanto ódio? Por que você nutre essa obsessão em destruir a vida da Bárbara?
Paula- Ela destruiu minha vida! Nada mais justo que destruir a
dela também. Agora chega de ladainha e vamos ao que interessa.
Paula atira em Carlos. Ele cai.
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